E aí, deu certo?
Começo 2025 com essa pergunta simples e perigosa. Como diria o infame filósofo, uma questão que desperta meus instintos mais primitivos.
Percebi isso pouco antes de completar meus cinco anos como profissional autônomo – ou pequeno empresário, empreendedor, prestador de serviços. Cada um que chame como quiser.
Defini que a resposta que eu daria deveria levar em conta duas coisas. Primeiro, considerar toda a trajetória e não só a última ou a primeira impressão que tive nessa jornada. Segundo, não poderia dizer que algo deu certo ou não com base em valores que não fossem os meus.
Então, fui lá atrás: o que buscava quando conquistei meu primeiro cliente com pagamento recorrente (fee) no início de 2021?
Pagar boletos?
Conquistar meu espaço de home office?
Passar mais tempo com a minha filha, familiares e amigos?
Gostar do que faço e me sentir motivado com as tarefas diárias?
Sim! E conforme atingia esses primeiros objetivos, outros apareceram:
Alcançar e superar metas (financeiras ou não) estabelecidas.
Ser reconhecido pelos clientes e pelo mercado.
Resolver os problemas com mais eficiência e rapidez.
Agregar valor às empresas e profissionais que confiam no meu trabalho.
É mais fácil enxergar agora, distante das turbulências que sempre existem e das sensações de realização plena que são uma delícia, mas que não podem nos tomar por muito tempo porque nos impedem de evoluir.
Não minto quando digo que hoje sou melhor gestor de tempo e das finanças pessoais, mas posso fazer mais. Minha faxina está cada vez mais poderosa, aprendi a cozinhar o feijão do jeito que gosto e minha filha ama meu macarrão de quinta-feira.
Claro que ainda há muita coisa para aprender e novas metas vão surgir. Mas hoje só quero comemorar meu aniversário de cinco anos de empresa, um ano sem fumar e a convicção de que, sim, até aqui deu certo.
Ah, muito importante! Sou eternamente grato às amigas e amigos que fiz pelo caminho e que foram essenciais em projetos e parcerias nessa meia década.
Sozinho nunca dá certo.
